O mercado imobiliário brasileiro segue em constante transformação, e as expectativas para o segmento de imóveis novos e na planta em 2025 são promissoras, apesar dos desafios econômicos. Márcio Henrique, proprietário da Maxx do Brasil Negócios Imobiliários, aponta que fatores como taxas de juros, programas habitacionais e mudanças no perfil dos consumidores devem ser determinantes para o setor.
Segundo Henrique, “se a taxa Selic se mantiver em patamares baixos, o financiamento de imóveis continuará acessível, estimulando a compra de unidades na planta. No entanto, qualquer instabilidade econômica pode dificultar esse cenário, encarecendo o crédito e impactando diretamente a demanda”.
Polos atrativos
Ele também ressalta o potencial de crescimento em regiões metropolitanas e cidades de médio porte. “Capitais como São Paulo, Porto Alegre e Curitiba continuarão sendo polos atrativos para empreendimentos na planta, mas há uma tendência forte de expansão para o interior, onde o custo-benefício ainda é um diferencial competitivo”, analisa.
Outro ponto importante é a mudança no perfil das moradias pós-pandemia. “As pessoas buscam imóveis com áreas de lazer completas e espaços integrados para home office. Essa demanda deve se consolidar ainda mais em 2025, especialmente em condomínios fechados”, afirma o empresário.
Programas habitacionais
Henrique acredita que a retomada de programas habitacionais, como o Minha Casa, Minha Vida, pode impulsionar o mercado de imóveis na planta, especialmente para faixas econômicas populares. “O governo tem um papel fundamental na viabilização desses projetos, e a retomada de políticas habitacionais tende a gerar novas oportunidades para o setor”, conclui.
Com um cenário de inovação, regionalização e foco na sustentabilidade, 2025 promete ser um ano estratégico para o mercado de imóveis na planta, que deverá continuar se adaptando às novas demandas de consumidores cada vez mais conectados e exigentes.
(Redação ClickImóveis / Foto: ClickImóveis)